Durante o desfiles das campeãs do carnaval carioca, neste sábado, o Canal Viva fará sua estreia na Marquês de Sapucaí em grande estilo, com uma cobertura ao vivo do evento. Na comissão de frente da emissora, estarão Tais Araújo, Betty Lago, Bruno de Luca e Samantha Schmütz, que serão repórteres por um dia, espalhados pela Avenida. No estúdio, Alexandre Araujo e Vanessa Riche vão narrar os desfiles, enquanto o carnavalesco Max Lopes e a cantora Teresa Cristina reforçarão o time como comentaristas.
— É uma grande celebração, uma festa. Acho que o legal é mostrar o diferente, aquilo que normalmente não se tem tempo de mostrar num desfile — diz Bruno de Luca, que ficará posicionado na área de dispersão: — Quero explorar as curiosidades dessa “desprodução”. Mostrar os destaques saindo lá de cima das alegorias, as pessoas desmontando os carros, o aglomerado de passistas no chão.
A oportunidade caiu como um presente para o apresentador, que é fã de carteirinha do carnaval.
— Sempre fui (à Marquês de Sapucaí) como folião. A primeira vez que desfilei foi na Mangueira, aos 13 anos, com a família — conta Bruno.
Quem também se empolgou com o convite foi Taís Araújo, figurinha carimbada da Avenida no passado, mas que já está há nove anos sem desfilar.
— A primeira vez que desfilei tinha oito anos. Foi na ala das crianças do Império Serrano. Meus pais são superfoliões. Saí durante muitos anos — lembra.
A atriz, que fez faculdade de comunicação social, será uma repórter na próxima novela das sete, “Geração Brasil”. Apesar da concidência, Taís não acredita que a experiência como jornalista na Sapucaí servirá como estágio para o trabalho na telinha.
— Não tenho tanto compromisso com a informação, meu trabalho é mostrar os desfiles com um olhar de crônica. Vou ficar ali olhando, observado atentamente para passar o que é curioso e interessante — explica.
Betty Lago, que no ano passado desfilou como destaque na Grande Rio, está pronta para assistir à festa com outros olhos.
— Quando eu desfilava, todo ano era a primeira vez. Esse ano, será uma primeira vez mais interessante. Porque é outro tipo de responsabilidade. Dá um frio na barriga — diz a atriz e apresentadora, que não esconde a paixão pela Avenida: — Minha relação com carnaval é bem Sapucaí e mais nada. Não gosto de feijoada, camarotes lotados, nem blocos de rua. Sou fã da mistura do luxo com o povo, que acontece na Avenida.
Dois anos depois de ser diagnosticada com câncer, a atriz ainda evita cantar vitória em relação à doença.
— Continuo fazendo tratamento. Nunca parei. Por isso acho estranho quando falam de superação. Na verdade, acho ruim ser exemplo de qualquer coisa. A superação é constante, não é algo pontual. Não existe super-herói.
Fonte: Extra
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