Só mesmo a doméstica Maria da Penha, de Cheias de Charme para tirar Taís Araújo de perto de João Vicente, seu filho com Lázaro Ramos,
que está com 10 meses. Mas, apesar de estar sofrendo por só ter contato
com o bebê nas horas da mamada da manhã e da noite, já que fica o dia
inteiro trabalhando, a estrela é toda entusiasmo ao falar da atual
personagem. "Ela representa a mulher brasileira que corre atrás, batalha
muito e não desiste nunca", acredita.
A Penha agradou em cheio por representar muito bem a mulher da nova classe média brasileira. Concorda?
Sim. A novela trata basicamente da nossa batalha. Por incrível que
pareça, a Penha tem uma história de vida muito parecida com a da patroa
dela, a Lygia (Malu Galli). Ambas são guerreiras, mas embora tenham
condições financeiras diferentes, enfrentam os mesmos desafios. Sofrem
por ficarem ausentes de casa, já que trabalham e por não terem como
cuidar muito dos filhos e do marido. A vida só dá pancada nelas, que têm
que correr atrás, administrar muitas coisas, mas mesmo assim não
desistem. Penha, por exemplo, é uma mulher que resolve.
E esse marido encostado, Taís?
Menina, ele não gosta de trabalhar. Tem um problema na coluna e não
fica bom nunca (risos). E o Marquinhos Palmeira está divino no papel. O
Sandro só enrola. Sempre que a Penha pede uma coisa, ele faz outra. Mas
ela gosta dele e realmente é difícil se livrar daquele cara. E assim
Penha vai levando esse casamento porque ele é um paizão, cuida dos
filho, da casa.
Esse é o seu primeiro trabalho após a licença-maternidade. Como foi com o João Vicente?
Deixar meu filho foi péssimo, horrível, a pior coisa do mundo! Eu e a
Cacau (Cláudia Abreu), que também está com filho pequeno, ficamos
sofrendo e nos consolando nos estúdios. Às vezes eu levo o João Vicente,
mas não acho bom ele ficar trancado no ar condicionado.
Ele gosta de acompanhá-la?
Quase não fica comigo. No camarim ele passa de colo em colo. Faz a maior zona (risos).
Você recuperou a boa forma muito rápido depois da gravidez. Qual o segredo?
Que nada... A Penha é uma mulher que trabalha, cuida do filho dela, da
casa, não tem tempo de fazer nada. Estou igualzinha a ela. E não achei
bom ficar muito magra porque pensei que a Penha tinha que ter sustância
(risos). Cheguei a me matricular na academia, mas só consegui ir um dia.
Ainda pretendo voltar porque depois da gravidez o corpo da mulher muda
muito.
E Taís, o que a Penha já mudou em você?
Agora só escuto tecnobrega, música bem popular. É uma grande alegria
que impera nas rádios mais pops. Comento comigo mesma: Jesus, que
alegria é essa? (Risos). Lázaro até me deu um montão de CDs e DVDs de
tecnobrega e pagode antigo. Passei a amar!
Fonte: mdemulher
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