Esqueça aquela Helena elegante que vive no Leblon - bairro da classe
média-alta carioca – eternizada pelo autor Manoel Carlos. Na nova trama,
as protagonistas são empregadas domésticas e o núcleo principal só quer
saber de ouvir tecnobrega.
Taís Araújo, Leandra Leal e Isabelle Drummond
vão viver estas mulheres que, em algum momento, descobrem seus talentos
pessoais e se juntam para montar um trio musical. “Estamos contando a
vida de três empregadas domésticas e, pela primeira vez, a câmera sai da
cozinha. Acompanha elas no ônibus, na dupla jornada na casa da patroa e
na casa delas”, diz Taís Araújo a Marie Claire, em
bate-papo exclusivo. Ela é Maria da Penha, moradora de uma comunidade no
Rio que trabalha na casa da cantora de eletroforró e
tecnobrega Chayene, interpretada por Cláudia Abreu.
“Esse tipo de música é muito alegórico. É bonito, divertido e
carrega uma ironia que é a cara do brasileiro”, afirma Tais, que se
diverte com as performances da artista Gaby Amarantos, uma das fontes de
inspiração para Chayene, a quem considera uma verdadeira “instalação”.
TAÍS EM CASA
Para a atriz, agora que o dinheiro mudou de mãos, é normal que as empresas busquem, cada vez mais, o público da classe C, os novos consumidores em potencial. “Essa trama fala para essas pessoas e, mais importante, retrata essas pessoas. Suas vida, o trabalho que fazem, suas famílias, relacionamentos e, principalmente, como elas prosperam”, diz.
Na vida real, Taís conta com a ajuda de assistentes para os afazeres da casa. Mas garante que, se precisar, encara qualquer coisa: “Eu lavo louça, roupa, passo aspirador de pó. O que realmente detesto fazer é arrumar a cama”, conta.
Fonte: MarieClaire
Sem comentários:
Enviar um comentário