Se tivesse de definir sua personagem em "A
Favorita", Taís Araújo certamente escolheria a palavra autodestrutiva. Para a
atriz, a jovem Alícia, dona de personalidade forte e extremamente sagaz, só
tripudia dos homens por um único motivo: carência afetiva. A atriz diz que a
missão da personagem na trama é "fazer os homens amadurecerem através do
sofrimento".
Alícia sofre com a ausência de atenção do pai, o corrupto Romildo Rosa, vivido por Milton Gonçalves, que substitui amor por dinheiro. "É muito difícil classificar a personagem, que tem momentos de vilã e de heroína. Talvez seja o papel mais humano que já fiz até hoje", analisa a atriz, que, na trama, é apaixonada pelo jornalista Zé Bob, de Carmo Dalla Vecchia, maior inimigo de Romildo.
Para compor essa mulher que nunca está satisfeita com homem nenhum mas que conquista todos com seu charme e suas belas formas, Taís teve de emagrecer alguns quilos. "Já viram como o figurino é justo e curto?", justifica, às gargalhadas. A atriz também adotou o cabelo longo e liso, "à la" Naomi Campbell, que deram o ar de "femme fatale" que lhe faltava --apesar de, a princípio, ter torcido o nariz para o "look". "Principalmente porque quando lavo fica um ninho de mafagafinhos", brinca ela, citando o livro de José Cândido de Carvalho "Um ninho de mafagafos cheio de mafagafinhos".
Uma vez resolvido o problema do visual da personagem, Taís partiu para a composição de seu perfil psicológico. E para que nenhum detalhe da "garota problema" lhe escapasse, analisou o papel da atriz Dorothy Malone no filme "Palavras ao Vento", de 1956. "A personagem também é inconseqüente, mimada e grita por amor", compara.
Apesar de muito aplicada, a atriz admite que se debruçou exclusivamente no filme para construir a mente perturbada de Alícia. Além disso, passou a observar com mais cuidado mulheres da mesma classe social da personagem. "A gente tem milhões de referências de mulheres ricas que não têm nenhuma segurança afetiva", constata.
Alícia sofre com a ausência de atenção do pai, o corrupto Romildo Rosa, vivido por Milton Gonçalves, que substitui amor por dinheiro. "É muito difícil classificar a personagem, que tem momentos de vilã e de heroína. Talvez seja o papel mais humano que já fiz até hoje", analisa a atriz, que, na trama, é apaixonada pelo jornalista Zé Bob, de Carmo Dalla Vecchia, maior inimigo de Romildo.
Para compor essa mulher que nunca está satisfeita com homem nenhum mas que conquista todos com seu charme e suas belas formas, Taís teve de emagrecer alguns quilos. "Já viram como o figurino é justo e curto?", justifica, às gargalhadas. A atriz também adotou o cabelo longo e liso, "à la" Naomi Campbell, que deram o ar de "femme fatale" que lhe faltava --apesar de, a princípio, ter torcido o nariz para o "look". "Principalmente porque quando lavo fica um ninho de mafagafinhos", brinca ela, citando o livro de José Cândido de Carvalho "Um ninho de mafagafos cheio de mafagafinhos".
Uma vez resolvido o problema do visual da personagem, Taís partiu para a composição de seu perfil psicológico. E para que nenhum detalhe da "garota problema" lhe escapasse, analisou o papel da atriz Dorothy Malone no filme "Palavras ao Vento", de 1956. "A personagem também é inconseqüente, mimada e grita por amor", compara.
Apesar de muito aplicada, a atriz admite que se debruçou exclusivamente no filme para construir a mente perturbada de Alícia. Além disso, passou a observar com mais cuidado mulheres da mesma classe social da personagem. "A gente tem milhões de referências de mulheres ricas que não têm nenhuma segurança afetiva", constata.
Acostumada a dar vida a personagens vibrantes e bem dispostas, Taís está se
sentindo praticamente uma estreante na pele de Alícia. Afinal, segundo a atriz,
é a primeira personagem depressiva que ela interpreta em 13 anos de carreira
na TV. "É extremamente paradoxal viver a Alícia porque, ao mesmo tempo em que
ela é super bem-humorada, guarda uma tristeza lá no fundo", descreve. Mas é essa
alternância de sentimentos é o que mais encanta a atriz, que tem tido a
oportunidade de exercitar tanto o drama quanto a comédia, gêneros que diz
admirar igualmente.
Por seduzir todos os homens da trama, é natural que a personagem tenha muitas cenas de cama. Tanta exposição, contudo, não assusta a atriz, que já enfrentou problemas em relação à nudez quando protagonizou "Xica da Silva", exibida em 1997 na extinta Manchete. Na ocasião, a imprensa fez algazarra em torno de uma cena de banho de cachoeira. É que para gravar a tal cena sem roupa Taís, na época com 17 anos, teria de completar a maioridade. "Era muito imatura na época. Uma menininha!", lembra.
Mas em "A Favorita", Taís está tranqüila. É que, além de garantir que as cenas de Alícia são discretas, ela confia muito na direção de Ricardo Waddington. "O Ricardo é sofisticado e elegante. Além disso, nem fico sem roupa nessa novela!", adianta, aos risos, a despeito da cena no capítulo inicial, quando mergulha em um rio nua.
Por seduzir todos os homens da trama, é natural que a personagem tenha muitas cenas de cama. Tanta exposição, contudo, não assusta a atriz, que já enfrentou problemas em relação à nudez quando protagonizou "Xica da Silva", exibida em 1997 na extinta Manchete. Na ocasião, a imprensa fez algazarra em torno de uma cena de banho de cachoeira. É que para gravar a tal cena sem roupa Taís, na época com 17 anos, teria de completar a maioridade. "Era muito imatura na época. Uma menininha!", lembra.
Mas em "A Favorita", Taís está tranqüila. É que, além de garantir que as cenas de Alícia são discretas, ela confia muito na direção de Ricardo Waddington. "O Ricardo é sofisticado e elegante. Além disso, nem fico sem roupa nessa novela!", adianta, aos risos, a despeito da cena no capítulo inicial, quando mergulha em um rio nua.
Fonte: Uol
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